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Ventos

VENTOS

 

Oh ventos de força forte!

Eis que contra mim assoprais.

Para me derrubar tentais.

Vós, que me quereis levar à morte.

 

 

Mas eis que as águas do Mondego!

Nesta cidade, de vós, me vêm proteger.

Pois força vossa, não é tanta, nem o temer,

Nem de vós, tenho medo!..

 

 

Pois eis que um rio de vida,

Este Mondego, alimenta.

Cujas águas, vêm ainda,

 

 

 

De um rio, mais alto,

Mais alto, que a vossa tormenta,

Que corre de um eterno planalto!