Não feito para o agrado, o ego intocável
Meu vício não vem da carne, esotérico
Como um forno, meu âmago, superaqueço
A biologia hostil, nesse mar, efervescente.
Forjado na fornalha, o sangue ebulido, mental em metal
Sinto-te por dentro, cada célula, e ainda acho nojento
Trago tragédia, caos aos cacos, de desejos ardentes
Nos meus feromônios quentes, queimam-se internamente.