Stéfani Rossi

O SILÊNCIO QUE APRENDEU MEU NOME

Existência, sofremos com sua ideia
Seu gosto agridoce, cítrico
deixa lembranças amargas e muitas das vezes confusas
Diga-me um lugar pacífico
a fuga perfeita, silenciosa e profunda,
onde a respiração vira música
e os olhos descansam sem cansar

 

Inquietude persegue os famintos pela liberdade
Já não suportamos presenças rasas, contidas
e carentes de reflexão
Sois intolerantes pelos carnais
Que a própria maçã que comem os envenenem 


Distancie-se de tudo o que te negligencia
Preciosidade é o brilho dos seus olhos
Mas cuida, pois o fraco
tentará lhe deixar cego,
perambulando como um bêbado 
cuja essência há tempos lhe foi sugada.

 

S.R.