Você era luz que não pedia permissão pra brilhar.
Inteligente de um jeito raro,
daqueles que aprendem o mundo sozinhos
russo, códigos, sonhos, tudo virava caminho nas tuas mãos.
Você se destacava no que tocava,
como se cada coisa que fazia ganhasse vida nova.
Tinha a coragem dos que defendem os fracos,
e a força dos que lutam por quem não pode falar.
E lutava… com o peito, com a alma, com o coração inteiro.
Sonhava alto, céu aberto, asas próprias,
queria ser pilota e tocar o horizonte com os próprios dedos.
E eu sempre soube que você conseguiria.
Ao mesmo tempo era riso fácil, alma leve,
gentil do jeito que cura, carinhosa do jeito que marca.
Linda por dentro e por fora, do tipo que o mundo não faz duas vezes.
E é por isso que eu digo:
não vai existir ninguém como você.
Porque o que você foi…
é único, eterno, impossível de repetir.
Eu só queria que o mundo tivesse te visto mais.
Mas enquanto eu existir,
eu vou mostrar quem você foi.