Eles, que já vão tarde
De longe os escuto darem suas últimas gargalhadas
Essas, ácidas por fora,
estraçalhadas por dentro.
O silêncio não lhe são
como um cristal raro e precioso.
Não admira-me ou questiono-me, pois,
o que há de mais sensível
não pertence a primitividade.
Agora, apenas rezo calada
Transmuto e purifico o futuro
Sei daquilo que me pertence
Mas quero limpo
Quero puro.
S.R.