A vida parece deslizar, sem poder determinar o encontro do destino. A verdade, com rosto de absoluto, não tem cara do que aparente pretende ser, mas traz respostas subjetivas. A criação das coisas está relacionada ao fim delas, pois os seus meios justificam tanto o começo quanto o fim. Tudo se vai, tudo se vem, e tudo está em transformação, já dizia Aristóteles. O movimento é paradoxal, já dizia Zenão. Sítios e todas as coisas parecem ser permanentes, mas elas têm um ar de metade de um infinito. A probabilidade de tudo estar certo é de que tem alguma coisa que não estava, e por isso sempre tem que consertar. Seguiremos o nosso destino sem deixar, sem querer, sem olhar para lá, sem deixar para cá, o que temos que fazer é viver o aqui e o agora.
Hailton L. Aiala