A profundidade dos meus medos
Se instalam cada vez mais no coração
Afastado todos os desejos
Que um dia tive em minhas mãos
Segurei com muita força,
Mas hora ou outra escapou,
Me escapuliu em sentimentos
Em desespero e pavor
Quê isso que me invade?
Oque será esse vendaval?
Será um rio de sentimentos?
Quem deram fosse isso normal.
Toda dependência que eu tenho
Psicológica, emocional
Onde o pecado dos outros
Me afetam de maneira incondicional
De todas dores que carrego
Esse fardo é mais pesado,
Mas carrego em passos lentos
Com medo de cair em desalento.
Posso cair em um buraco fundo
Ou apenas esbarrar no chão
Posso segurar meus sentimentos profundos
Com muita força em minhas mãos.
Se eu não carregar quem carrega?
Irei eu fazer como eles?
Despejar todas essas dores ?
como fizeram em mim?
De brinde ganho insônia
Culpa, medo e vergonha
Num nó me entala o pescoço
Que me arrepia até os ossos.
Essa culpa emocional
Me faz querer descontar
Mas sinto que sou tão gente boa
Pra poder os abalar
Vez ou outra explodo
Em desespero e \"decline\"
Num ponto que tudo me incomoda
Acho que adquiri boderline.
Um \"não\" é tão comum
Mas é algo que não aceito,
Já tive tantos nãos na vida
Que alguns nem tem concerto.
Bato cabeça com coisas simples,
Mas pra mim é algo grande
Tão grande quando eu
O meu \"eu\" de sentimentos.
Sou intensa em completamente tudo
Exagero um pouco de fato
Sofro o dobro de mim mesma
Que me acabo em choro nesse ato.
Se parar pra pensar até acho graça
De grande parte da minha vida
Até que se passe a noite
De horas mal dormidas
Enfim um novo dia...
Espero que me traga renovo,
Vou andando em estradas de poesias
Hoje vou tentar de novo.
Tomara que uma flecha
Não me acerte o coração de vez
Espero mesmo que o leão do dia
Não seja como o da última vez.
Tomara que ninguém não me procure
Pra eu também não sentir falta
Já é de mais sofrer calado
Por quem hoje já me faz falta.
Pessoas que me insultam
E também abandonam
Outros que ficam,
Mas também me pressionam.