Não provoca meu inferno, não!
Nem quero revelar meu telhado
O mínimo é meu
Os átomos também
Todas as minhas lágrimas
Estão enrustidas
O final do arco-íris
Não beneficia ninguém
Quero viver sem esta cantiga
Tenho sangue também
EU te dou a paz
Na crise da guerra
O sal da Terra
Não temperou este negócio
Todo dia ele cria mais um sócio
A dor de perder é menor que angariar
Tenho sangue ainda
Desviei-me de sabotar
Não brinco, nem endosso
Nem me escondo, neste conforto
Perpendicular
Não faço questão deste prumo
Incoerente e absurdo
O prejuízo é complexo
Não queira avaliar
E eu me pergunto :
O que é o fim do mundo?
Enquanto ainda tenho sangue
Sei, não vai acabar.