LuanaReis_

Chão de algodão

Dentro do meu velho peito 

Guardo as mágoas da minha vida,

Calejada e tão sofrida,

no meu velho coração de aço

 

Tristeza me bate sorrindo

Deve ser umas três e trinta 

As mágoas descem em águas

Na minha cama de espinhos

 

Dilacerante é meu pensamentos

Acelerados com o tempo

O colchão se enche em águas

Com o peso do sofrimento 

 

De pensar a noite toda

Fico triste com tanta exaustão,

Descida a descer agora

Para o chão de algodão

 

O frio parece quente

O duro nunca foi tão mole

A solidão que tenho agora me acompanha

Em um lindo chão de companhia 

Para meus tristes pensamentos caóticos.