Valdeci Malheiros de castro

TRISTE É A ALMA DO POETA

cada verso que eu faço

É um futuro que eu traço

E em sonho tento seguir;

Mas são tantos os medos

Escondidos nos segredos,

Do futuro que há de vir.

 

Perco -me em devaneios

E nas rimas eu receio

Tantos sonhos escondidos,

Calados, querem falar,

Seguir adiante, voar,

Rumo ao desconhecido.

 

Entre sorrisos e prantos

Encantos e desencantos

Vive o poeta sonhando

O rosto tenta sorrir

Mas é fácil descobrir

Que a alma vive chorando.