Me prenderam entre montanhas, me puseram em um bote e me fizeram atravessar os mares, com os ventos gritando em meus ouvidos, eu só exclamava: pare!
Fui jogada várias vezes em vulcões solares, aprendendo assim a decifrar os ares. Aquele vento que falava comigo, para me trazer dor no ouvido, somos muito conhecidos, pois hoje, ele, é meu amigo.
Será que valeu a pena, me jogar naqueles vulcões? As lavas me deram o seu ouro, e me chamaram de mãe, os mares e as montanhas se abriram, como se alguém tivesse os aberto, mas não sei ao certo... AH! Não! Foi eu mesma que os abri, como se fossem uma simples peça de xadrez, que eu simplesmente movi.
Meus parabéns, é de se impressionar, mas só isso, não fará eu parar de dar risada, elas ficaram até mais fortes com eu olhando essa tua cara. Não olhas nos meus olhos, porque? Covarde.
\"Eu caminhei com a luz do sol, iluminei igual o dia, eu vi o amor virar o mal, e mesmo assim não me escondia. Covardes, falo pros covardes que suas maldades não ferem quem tem fé\".
Ué! O que foi? Cadê aquelas risadas que eu tanto ouvia? Que reviravolta lamentável. Ei, covarde! Sorria!