Nestes tempos,
o tempo me oportuniza
perambular por aí.
E, assentado no aconchego
de meu tamborete,
vejo tudo.
Vejo tudo,
sobretudo,
o nada.
O nada ascendente,
que confisca
as paragens menos avisadas.
Inteligente,
que encanta,
mas ilude.
Que é crônico
e transmissível,
quase imperceptível.
O nada que é tudo,
mas que é tão-somente nada.
Néscios são os que
andam, andam...
e nada.