Romantista

Da Primeira Morte

Da primeira vez que fui morto,

Me dispus a tentar de novo,

Eu quis ver a fé presente,

Na mente de um poeta ausente.

 

Da segunda vez, eu quis repensar,

Até porque um poeta não foi feito para amar,

Isso lhe trás algo absoluto, talvez um lar?

Um lar onde não existe o \"amar\".

 

Hoje, diante do irrelevante, sou o desnudo,

Foi arrancado e cuspido meu único futuro,

Súbito, quase me descobriram morto,

Corvos, abutres e moscas rodeando o mesmo corpo.

 

Terá uma terceira morte,

Ou da próxima vez terei sorte?