DESPINDO E FODIDO
Onde foram parar minhas palavras?
Minhas armas de sedução,
Meus discursos ensaiados no espelho da vaidade?
Ela me calou.
Ela, que parecia saída de um comercial de margarina com aquela cara de quem passa imagem de algo saudável
Mas era bem mas que saudável era
Veneno frio em forma de moça.
E eu ,que me julgava lobo ?
Me ferrei Mordi a isca com dentes de carneiro.
Por que ela não era um objeto de desejo fácil
Era uma cobiça disfarçada de formosura
Tentei resistir.Tentei a réplica.
Ela veio de tréplica.
Tentei a sorte.E a sorte me cuspiu com desprezo.
Porque até a sorte se cansa dos convencidos.
E perder o argumento por causa de um rabo de sai
Dói como apanhar de mãe em praça pública,
Na frente de todos seus amigos
Dói como saber que você se apaixonou
Como um adolescente no auge da puberdade
Que apaixona pela vizinha do apartamento ao lado
E descobre que ela só que usar seu sinal de wi-fi para mandar nudes para a garela do trabalho
E quando percebe já se fudeu com elegância
Porque há derrotas que valem a vergonha,
Ao ponto de ser mesmo uma elegância
Mas deixam um gosto doce-amargo de que sempre haverá uma canahlha para vingar todas as que um dia cederam ao encantos das suas palavras macias
Eu achando que estava com a gramática afiada
Com a retórica e o vocabulário para tramar um novo erendo de um romântico impoluto que fige está preso mas. qué ser livre a libertinagem hedonista
Eu queria ser novamente o bom don juam
Mas ela, ela queria apenas ouvi de meus lábios
Os elogios certos
Ela Era do tipo que derruba um homem
E ainda faz ele agradecer de joelhos.
por ter a sorte de está ao seus pés
Ela era um pecado sem descrição
Uma devassa lascívia disfarçada
em embalagem de prenda de leilão de paróquia
Com um sorriso no rosto e o inferno nos olhos.
Era dessas que desperta paixões dessas que a gente já viu em outros carnavais,
Mas compra de novo.
Como produto duvidoso de sexshop anunciado na televisão Pelo Botini, gritando:
\"Compre! Compre! Compre!\"
E a gente compra.
Sabendo que vai se arrepender.
Mas compra.Com gosto.
Com culpa.Com desejo.
Porque há mulheres que não se esquecem.
Não por serem maravilhosas , gostosas
vulgares ou recantada
Mas por nos mostrarem
O quanto ainda somos ridículos na hora de nós apaixonar...
E agora, o que me resta?
Se não aceitar que com toda pompa
Acreditei em promessas vazias,
Que na verdade meus argumentos
minhas palavras bonitas meu chame de bom cavalheiro não passou de uma piada bem contada
Para satisfazer as desejos da carnais e os fetiches sádicos.E que já não existe mas luxo ou elegância que possa esconder a vergonha
De quem se descobre fraco
E ainda assim se dispõem a se apaixona novamente
Mesmo sabendo que vai ser apenas fornicaçoes
Casuais
Mas O que é desejo hedonista senão essa falha deliciosa?
Essa contradição de vontades lascívia e medos reprimido que se eleva no fundo da nossa vaidade?
Ela, a que hoje a tenho por ingrata
Me fez saber:
Que a maior dor não é uma paixão não correspondido,
Mas a insanidade amarga r que nos transforma em uma versão mais pura de nós mesmos.
Sem a necessidade de máscaras
De discusos de mestre ou sedutor.
Somente carne latejando cuspindo verdades
na face da alma
ardendo em desejos que já não pode mas ser reprimidos