Célia Amaral

O jogo da culpa

A quem não me valoriza, porque agradar? Será fraqueza o que me faz agir, ou a tolice de acreditar que o outro pode mudar? Eles não mudam. Apenas fingem. Uma farsa até o limite, onde o louco sou eu e a culpa, um fardo que carrego. Por que provar o merecimento, se o que preciso já está aqui? Basta olhar com atenção, e não em quem me faz esquecer de mim.