C4torze

Poxa, peixe

E caindo em prantos, eu me sinto um tonto
Não tenho obras prontas, e trabalho tanto...
Ou tento, oitenta tentativas que não valem nada
Parado na parede, me pergunto onde é a próxima parada
Um manto, um monte, ou minha própria mente
Não sou santo, monge, mas alguém que sente
E que não sabe mais o que fazer, nada.

 

Nada. Nada. Nada sem parar.
Pare. Pare. Não pare sem nadar.
Um dia o mundo vai te recompensar.
Talvez você seja eternizado num piche,
Talvez você coma um poché, talvez se torne um feixe.
Poxa, talvez o mundo só te deixe.
Peixe, tudo que você pode fazer é nadar.
Nada. Nada. 
Nada.
Sem parar.