Prazer, eu sou luz,
habito um corpo que não me conduz.
Meu nome me deram, mas não é meu,
som que se perde, vento que se perdeu.
Dentro de mim arde um fogo quente,
luz que se espalha, viva e ardente.
Se tento desenhar meu corpo, vejo
um aglomerado de energia, calor e desejo.
Meu nome seria estrela que não se diz,
ponto de energia que só existe em mim.
Escapa pelos lados, intensa e plena,
cheia de sentimento, chama serena.