**Entre o Pendão e o Humano**
**Autor:** Claudio Gia
**Local e Data:** Macau, 19/11/2025
No horizonte de dezoito, oitenta e nove,
Ergueu-se a flâmula, o símbolo sagrado,
Onde o verde das matas nos comove
E o ouro reflete o solo abençoado.
Dezenove de novembro, a história escrita,
Pelo Decreto quatro, a nova era,
\"Ordem e Progresso\" a nação agita,
Na geometria que a pátria venera.
Mas a data, em sua dupla vocação,
Celebra também a vida e a consciência,
O Dia do Homem, em justa união,
Buscando na saúde a sua essência.
Para além da força, o cuidado e o zelo,
Quebrando tabus, buscando a igualdade,
No papel de pai, no laço e no elo,
Construindo o afeto na sociedade.
Seja no mastro que o vento balança,
Ou no peito que bate e sente a dor,
Hoje renova-se a antiga esperança
De um país cívico e de um homem promotor.
Que a bandeira proteja o chão que pisamos,
E o homem proteja a vida que tem,
Pois é no respeito que nós avançamos,
Semeando o futuro para o nosso bem.