Eu conheci a crueldade nos olhares vazios,
Nas risadas que ecoavam pelos corredores frios,
Quando meu nome virou piada na boca de quem
Nunca soube a dor de não ser ninguém.
Voltava pra casa carregando o peso do mundo,
Com a alma rasgada num silêncio profundo,
Enquanto fingir sorrir era minha armadura,
E chorar sozinho, minha única cura.
Fui empurrado, humilhado, jogado ao chão,
Cada insulto cravado fundo no coração,
Me perguntava o que eu fiz pra merecer,
Por que nasci apenas pra sofrer.
Mas hoje olho pra trás e vejo quem me tornei,
E sei que cada ferida me ensinou que sou mais forte do que jamais imaginei.