Tu eras juiz sobre Israel
Consagrado desde o ventre nazireu
No plano que foi escrito no céu
Fostes moldado pelo espírito de Deus
Exercias juízo sobre a terra
Ao calar os inimigos Filisteus
Teu vigor decidiria uma guerra
Ante o Senhor que teu povo esqueceu
Dias num instante viraram anos
Onde ninguém deteve o teu poder
Mas numa cidade distante um engano
Uma mulher enfraqueceu o teu ser
ÉS agora um prisioneiro
Diante dos filhos de Dagon
Perdeste o ímpeto de guerreiro
Os teus olhos e o teu dom
Dentro da couraça do Leão
Existia o teu próprio querer
Ao revelar o teu segredo por prazer
Trocaste a graça pelo prazer
Doce enigma revelaria ao vento
Que um tão forte guardião
Seria vitima do desejo
De um tão frágil coração
Quando o homem ao pecado obstina
E faz da própria força a razão
Nos braços amargos de Dalila
Vai morrer como Sansão.