Injeta-se um incrível sedativo,
tornando-se insensível a
malícias inerentes.
Transforma-se em um objeto
tão vulgar quanto uma rocha,
compra às ilusões programadas
por uma realidade superestimulante.
Em um mundo incapaz de ouvir,
ao pequeno e baixo som,
o bombardeio inerente é o
único capaz de fazê-lo ouvir.
Nesta, a droga é o único remédio,
a maledicência gerada pelo eterno,
ritmo, constante, estridente do
caos presente nas pequenas
partículas invisíveis a droga.
Comprando-se apenas a realidade
óbvia, correta, perspicaz, esdrúxula,
mostrando-se unicamente apático
a mistura elegante e singela
da magnificência da vibração
atômica do incomum
Novamente, a droga é a cura,
e também a maldição,
aqueles com boa sensibilidade.