Somos filhos de um mesmo chão,
Onde a injustiça lança sua mão,
E corrompe o coração.
Não nascemos sombrios ou cruéis,
Basta olhar nos olhos fiéis
De uma criança — puros papéis.
Recorda o dia em que estendeste a mão,
Sem esperar retribuição.
Quando venceste o ego e a ambição,
E foste só compaixão.
Não desejes o mal a ninguém,
Escuta com alma, escuta bem.