Faz-se a aurora e,
com ela, dançam
os filhos dos homens.
Entretêm-se,
entrelaçam-se,
Entre luz e sombras.
Desde que entraste
em minha casa,
não saiu a miséria.
E o canto
dos homens
tornou-se em choro.
Choro.
Mas, tu,
nunca choras?
Acaso não se põe
o sol à vista de todos
para a meditação noturna?
Pode o vinho velho
embotar-se, perder o sabor,
e ser pisoteado pelos homens?
Então,
por que
ainda cantas?
Mas eu espero
meu tão doce
e amargo ocaso.