marchel

El rojo de lá rosa

A rosa, que antes era tão vermelha, tão viva,
cheia de luz a ponto de fazer seus olhos brilharem,
agora, com o caule cortado, morre um pouco a cada dia.

Seu perfume se dissolveu de si mesma,
e o que resta é um cheiro pútrido.
Perto da minha pele branca,
ela marca um contraste brutal:
o vermelho que já foi vivo agora está quase negro.

Há tão pouca vida nela,
mas ainda luta pelas poucas memórias que lhe restam.
Está prestes a desaparecer. não um sumir rápido,
mas uma morte lenta.

Suas folhas secas quebram ao menor toque,
suas pétalas tornaram-se roxas,
como os lábios de alguém que se afoga
no mar gelado.

Já está dormente.
O frio a destruiu.