Condenado a ser (x) ou (y) por aqueles que deveriam ser um (x) esquecido... Porque, se o valor de (x), o eu, depende do que (y) escolhe que eu seja... então prefiro ser um zero à esquerda. Prefiro que não me veja.
Queira ser um +... não um A+.
A minha pretensão de não ser um A+ é também condenável... mas por quem? Por aqueles que me condenam a ser. Eles me condenam a não ser aquilo que eu almejo ser.
Sou condenado por ser; sou esmagado por tentar um carinho, um agrado. Condenado como “desqualificado!!!!!!!!”.
Gritam e sussurram uns aos outros: “Cuidado! Não se aproximem dele, o louco.”
“Não se aproximem dele, pois ele está perdido; se perdeu por não aceitar ser aquilo... aquilo que escolhemos para ele. Se perdeu e agora vive se escondendo!”
Mal sabem eles que não... não se escondendo. Apenas vivendo. VIVENDO!