O inferno desce junto ao vácuo.
O canto profano arranca os olhos das criaturas.
O odor podre da sensação beira o limbo.
Contentado com a minha miséria,
Me atiro dimensão afora,
Abraço os lábios às trevas,
Outrora tenha os banhado em vermelho.
O crepúsculo em seu cume,
A úmida brisa sacia os alvéolos,
As lágrimas do vazio beijam meu rosto,
Enquanto minha insignificância e o cosmos contrastam.