E foi assim que ele morreu,
Sem saber o que era certo ou errado,
Sem destino ou propósito,
Trilhou o caminho que achou que deveria seguir
De fato, contraditório
Muitas risadas e choros
Felicidades e tristezas
Destinos e livres-arbítrios
E para quê?
Passaram-se décadas e nada mudou,
Nada além da passagem irredutível do tempo
Tudo se seguiu conforme o planejado
Todos seguiram em frente
Muitos se esqueceram,
Alguns ainda se lembram
E ele?
Ele não se importou,
Ou fingiu não se importar
Depois de tudo isso...
Surgem-se perguntas,
O que vem a seguir?
O que vem agora?
Seguimos?
Parece-me a única opção
O ruído do ponteiro do relógio,
Cada segundo, minuto, hora
Imparáveis, inexoráveis,
Ressoam em todas as mentes,
Lembrando-as de um eterno acordo natural
O tempo