Félix mahuai

Silêncios que doem

 

 

Há dias em que o coração pesa mais do que o corpo,

e o mundo parece grande demais para caber dentro de mim.

Carrego silêncios que ninguém nota,

e sorrisos que uso só para não preocupar ninguém.

 

As noites são longas quando a mente não descansa,

e cada lembrança volta como um eco que dói.

Tento seguir, mesmo quando tudo me puxa para trás,

como se a vida fosse um mar onde esqueço como nadar.

 

Às vezes sinto que falo para dentro,

que ninguém escuta o que não digo.

Mas mesmo assim continuo —

porque chorar também é uma forma de permanecer vivo.