Há dias em que o coração pesa mais do que o corpo,
e o mundo parece grande demais para caber dentro de mim.
Carrego silêncios que ninguém nota,
e sorrisos que uso só para não preocupar ninguém.
As noites são longas quando a mente não descansa,
e cada lembrança volta como um eco que dói.
Tento seguir, mesmo quando tudo me puxa para trás,
como se a vida fosse um mar onde esqueço como nadar.
Às vezes sinto que falo para dentro,
que ninguém escuta o que não digo.
Mas mesmo assim continuo —
porque chorar também é uma forma de permanecer vivo.