O chiado de um rádio, uma reverberação dentro da sua mente
Sussurros de outras pessoas, durante a noite eu posso escutar bem
Vi o que vi, aquela pele branca, vi a noite em uma única mulher
Dentro de uma taça, ela se encaixa muito bem
Dentro do vale, estou perdido na floresta
Gotas de orvalho na minha pele, tudo se retrai e destrai
Alma que pede por liberdade, alucinações com o teu rosto
Não há esperança, para os que se tornaram ladrões
Correndo para dentro do rio
Estive me afogando, mas aprendi a nadar
Porque eu estava perdendo meu ar, em pequenas doses contidas
E me lembrei que ninguém irá puxar minha mão, desde do abrir ao fechar dos olhos
Segredos guardados, pelo mar de sinceridade, estou a deriva
Então encha o bolsos de felicidade, mas não esqueça do peso do destino
Não precisa fazer sentido, apenas entenda a sua própria alma
Finalmente, chegou a hora de me deitar nessa noite
O toque suave, nervos arrepiados e cérebro que deságua na dopamina
Serotonina, um pouco mais de ocitocina
Provei desse gosto, mas estou nessa já faz um tempo
Esperando pelo entardecer, quero minha mente deitando, quero ficar um pouco mais olhando para ela...