Raquel Ordones

Pessoas “pequenas” são tão grandes

pessoas grandes viraram quantitativas;

Afetivas bem pouco; onde mesmo foi o amor?

Calor nulo; delas mesmas tão protetivas.

Cansativas e sem conteúdo; incolor.

 

Flor? sem graça! De aparências ilustrativas;

Subjetivas; intragáveis, alma sem sabor;

Rancor é companheiro; e são tão seletivas;

As perspectivas? Se achando um ser lacrador.

 

Encantador mesmo são as pessoas pequenas;

serenas; com os números não se importam;

transportam o seu carinho e doam, tão plenas...

 

Há cenas que são incríveis, e nos entortam.

Exortam o simples: e voam com as renas,

terrenas criaturas; valores que importam.

 

Raquel Ordones #ordonismo #raqueleie

 

hoje ouvi uma menina falando para mãe

que a sua amiguinha colecionava “papel de carta”,

e a mãe perguntou: “onde ela mora”?