Nalva Melo

Ah, se...

Ah, se...

Quem dera que a noite nunca existisse,  
E que as luzes jamais se apagassem.  
Que nossos passos fossem sempre retos,  
E que nunca tropeçássemos.  

Que cravos não nascessem,  
E que as dores fossem condenadas.  
Que a alegria fosse eterna,  
No coração, acalmada.