A ti, que me persegue,
pelo o sentimento que foi-lhe entregue;
Venho-te, então, dizer,
que mesmo com os anos, não fui capaz de te esquecer;
Passou-se tanto tempo, que já nem consigo lembrar,
é apenas de suas facetas, que consigo recordar;
É do teu calor, que um dia, já senti tanta falta,
por conta disso, sombra, que estas marcada em minha alma;
Percebo-te nas extremidades de minha vida,
chegas calma, intensa, de forma precavida;
E quando percebo-te, já estás a me seguir,
mas em tua penumbra, já não mais consigo sorrir;
Por isso, sombra, agora lhe peço,
sua existência, para sempre, renego;
Então deixe de me seguir,
pois só assim, então, passarei a existir.
— OSTHS.