Aqui nesse breu, afastado e só,
 sinto toda a amargura de uma vez só.
 Sinto toda pena que amei,
 toda dor que me instiga e subestima.
Não sei o porquê da dor e do amor.
 Sei que doi como uma perda,
 como se eu não tivesse eu,
 como se eu não fosse, sequer, humano.
Sinto que o sol não nasce mais para mim,
 pois tudo, e o que consigo sentir,
 é solidão e pesar —
 tão simples como minha angústia, que vem todo entardecer.
Sinto toda dor de amar você um dia,
apesar de esperar por ti a cada dia.
Sei que é falha como minha tentativa,
descarada e vergonhosa,
de te demonstrar todo meu afeto.
2025 - Sabrina Luciana Braga