E quando o vento levou
Minha carta embora,
Da sua varanda vazia,
Só restaram as folhas secas
Que caiam sem parar das árvores.
A carta voou e foi parar em outro lugar,
Não tão sombrio quanto sua varanda,
Onde o suor era derramado em desespero
Sobre o carpete de pelos.
Um sorriso estranho invadiu meu rosto
Quando quem não era você abriu a carta.
E foi num impulso de alegria que me dei conta,
Me apaixonei por outra.