Nosso sangue cai em constante
Nossa vida para, irrelevante.
O um eu não sei, o dois talvez, o três, o quatro, o cinco, o seis
Todos nós de uma vez
Amanhã haverá mais três
E a criança pergunta: “O que serei?”
E para essa criança talvez não haja “talvez”
Talvez amanhã ela seja um dois, talvez um três, talvez um quatro, talvez um cinco, talvez um seis
Talvez se vão de uma vez.
O choro da mãe do um, eu confundi com a do três, a do quatro? A do cinco ou do seis?
Eu já não sei
Mas para eles
O melhor é todos irem de uma vez