Prantos
Chuva que cair vem a me lavar
Estou falecido, estou a chorar
Do pó em vim do pó retornarei
Nada deste mundo leva-lo-ei
Não sou portador de tal merecimento
Conquistar ? És que vim a fracassar
Nada deste mundo me pertencerá
Em breve meu fôlego irá cessar
Tú jamais chegará a me entender
Pois teu coração veio a endurecer
Negligenciastes meus prantos
E me enxotastes para os cantos
Contudo jamais poderia de ti me enraivar
Mesmo que venhas me humilhar e abandonar
Mesmo se meus prantos não escutar
Eu vou te perdoar, pois te escolhi amar