Não sei quanto tempo falta…
Não sei quanto tempo passou…
Não sei se ainda tenho a mesma alma,
Ou se ela apenas me abandonou…
A divergência da vida escassa, corporal,
Para a ilusória vida mental
Arranca de mim algo
Sei que esse algo é o meu ser,
Todavia, esse ser me é estranho.
Sem eu querer, a busca pelo meu ser,
torna-se é um processo infindável
Quanto mais procuro, mais me perco,
e mais denso e turvo o caminho surge.
Por fim, sei que terei de caminhar,
Sei que terei de esperar.
Sei que sofrer faz parte do meu ser.