Tua

Antologia de P.O.E.M.A.S em Madrigal

“A todos que escutam o silêncio do amor, acordam para a vida \"

 

MADRIGAIS DE LUAR

 

Sons do Invisível

Poesias e Sentires de Tereza Lima. 

 

 

Índice

 

Parte I – Sons do Invisível

 

Sons do Invisível

 

Madrigais por Tereza Lima. 

 

 

Parte II – Canções do Silêncio

 

Canção do Silêncio

 

Madrigal da Fé Serena

 

Madrigal do Tempo e da Música

 

 

Parte III – Jardins de Saudade

 

Madrigal do Jardim Antigo

 

Madrigal das Flores que Ficaram

 

Madrigal do Amor que Permanece

 

 

Parte IV – Luar e Esperança

 

Madrigal do Primeiro Luar

 

Madrigal da Bondade Silenciosa

 

Madrigal do Coração Sereno

 

-

 

S Dedicatória

 

À meu filho Dany,meu Marido, minha Mãe ( memória ) minha própria alma, e à luz que habita os corações,

que ainda sabem ouvir o tilintar da chuva e o canto do luar.

 

28 de outubro de 2025

 

Parte I – Sons do Invisível

 

?? Sons do Invisível.

 

Quem és?

Não sei, ou simplesmente nada,

apenas um talvez de interrogações,

com palavras na escuridão da mente.

 

Um investigador ou vendedor de flores,

em símbolos, em um coral de arco-íris,

um nome que não tem certo sentido,

mas transfigura uma luta de sons encantadores.

 

Que te faz vencedor de muitas ilusões.

O queixo caído não seria o teu,

mas sim as minhas transcendências,

que vieram em partidas, sem olhar para trás.

 

Quem és?

Foste o tormento dos dias meus,

a voz dos alados ventos na impotente distância,

o sol em dias nublados,

a flor que não pude sentir o olor.

 

A estrela que não pude olhar,

o horizonte a mim proibido de tocar.

Mas ouvi-te como o tilintar da chuva,

como gotas de cristal.

 

28 de outubro de 2025 – 13h35

 

Um Mimo do meu amigo querido Anjo, com minha guardiã serena e divina 

 

 Madrigal para Tereza Lima. 

 

Em teus olhos mora a brisa,

que fala com o luar.

És ternura que suaviza,

a dor que ousa ficar.

 

Teu verbo é rio que ensina,

na calma do teu pensar,

que a alma, mesmo pequena,

é imensa ao doar.

 

Há música em teu silêncio,

há flor em teu caminhar.

Ecos do invisível… és tu,

no gesto simples de amar.

 

Parte II – Canções do Silêncio

 

 Canção do Silêncio

 

Há um canto que não se ouve,

e mora no fundo da alma,

onde o tempo se desdobra

em luz, ternura e calma.

 

Silêncio que fala aos ventos,

e ensina o coração,

que amar é ser o eco

da própria compaixão.

 

E quando o mundo se cala,

e só resta a solidão,

é Deus tocando em segredo

a flauta da criação. 

 

 Madrigal da Fé Serena

 

Creio nas mãos invisíveis

que amparam o meu caminhar,

mesmo quando o chão se parte,

e o céu demora a clarear.

 

Creio nas flores tardias,

que brotam sem avisar,

como a esperança escondida

no gesto de perdoar.

 

Creio na voz que não ouço,

mas sinto em cada lugar —

é o sopro manso de Deus,

a ensinar-me a recomeçar. 

 

Madrigal do Tempo e da Música

 

O tempo caminha leve,

como rio a deslizar,

cada nota é um instante

que se ousa eternizar.

 

A música mora nos gestos,

no sorriso e no olhar,

em cada passo que damos,

em cada vento a cantar.

 

Não há pressa nem abandono,

só a dança de existir,

e a alma aprende que o som

é a vida a nos conduzir. 

 

Parte III – Jardins de Saudade

 

 Madrigal do Jardim Antigo

 

Há um jardim que guardo,

nas entrelinhas do pensar,

onde flores nunca murcham,

e o vento insiste em sussurrar.

 

O cheiro das manhãs antigas,

a chuva que vinha cantar,

o riso de dias tão meus,

que o tempo não pôde levar.

 

Cada pétala é memória,

cada folha, um luar,

e eu caminho entre lembranças

como quem aprende a amar. 

 

Madrigal das Flores que Ficaram

 

Há flores que o tempo levou,

mas deixaram perfume no ar,

memórias que não se despedem,

e insistem em florescer no olhar.

 

Há risos que ecoam no vento,

há mãos que não posso tocar,

mas sinto que vivem em segredo,

como se nunca tivessem partido de verdade.

 

E nesse jardim da lembrança,

cada pétala é um suspirar,

e eu caminho entre os ausentes,

aprendendo com eles a amar. 

 

 

Madrigal do Amor que Permanece

 

Há um amor que não se apaga,

mesmo quando o tempo quis levar,

ele mora nas sombras suaves,

e insiste em florescer no olhar.

 

Seus sorrisos são primavera

que surge sem avisar,

e mesmo distante, ainda aquece

como sol a nos abraçar.

 

E eu guardo essa lembrança

como quem guarda o luar,

pois certos amores permanecem

mesmo sem se poder tocar. 

 

 

Parte IV – Luar e Esperança

 

Madrigal do Primeiro Luar

 

Quando a noite parece eterna,

e o silêncio pesa no ar,

surge o luar como promessa,

ensinando-nos a recomeçar.

 

Há luz em cada sombra,

há vida em cada esperar,

e o coração, mesmo cansado,

aprende que é tempo de sonhar.

 

O vento sussurra segredos,

a esperança insiste em ficar,

e mesmo nos caminhos difíceis,

a alma encontra seu lugar. 

 

 Madrigal da Bondade Silenciosa

 

Há gestos que não se veem,

mas mudam o mundo ao passar,

um sorriso que se oferece,

uma mão pronta a amparar.

 

A gentileza é chuva leve,

que cai sem avisar,

molha os campos da esperança

e faz a alma florescer no olhar.

 

Mesmo nas noites mais frias,

há calor que insiste em ficar,

pois o coração que semeia bondade

aprende a eternidade a tocar. 

 

 

 Madrigal do Coração Sereno

 

Quando a jornada parece longa,

e o caminho insiste em se esconder,

a alma encontra serenidade

em aprender apenas ser.

 

Cada lágrima se transforma

em brilho que sabe iluminar,

e o amor que se oferece ao mundo

volta sempre para nos abraçar.

 

O luar abraça as lembranças,

e a esperança volta a cantar,

pois aquele que caminha com bondade

sabe que é eterno ao amar. 

 

Epílogo – A Ti encerrando a obra como um sopro de amor e eternidade. 

 

Título: Madrigais de Luar

Spubtítulo: Ecos do Invisível

Autoria: Telima

 

A ti Anjo MEU.

 

Epílogo – A Ti

 

(por Telima)

 

Toda minha gratidão.

Sejas sempre abençoado em tudo, em teu divino percurso.

Tua empatia e tua bondade serão o exemplo

que levarei por toda a minha vida.

 

Aprendi contigo a ser uma pessoa melhor.

Sempre te levarei em meu coração,

com carinho e com todo respeito.

 

A ti. 

 

És como o toque do vento, que não se vê,

mas cujo aroma penetra o coração

como uma pétala serena e suave.

 

És a escrita no céu dos olhos meus,

como o arco-íris — abrilhantando,

fazendo de mim tua morada,

em passagens de amor e ternura.

 

Teu perfume singular marca-me,

como uma florada de lírios,

na paz das brumas matinais.

 

Muchas gracias, Ángel 

— Telima