Acredito na tua existência porque te vejo, se deixares de existir eu ainda assim acredito porque te vi, se um dia ficar cego eu não deixo de acreditar porque te senti, apenas nas tuas palavras não acredito pois eu ainda não as ouvi, és pontual, mas tão pouco amigável e tão anti-social, a única estrela que sei que detesta o contato visual, não me entendas mal, mas a lua também mora longe mas permite ser apreciada pelo seu visual, e vez ou outra permite que caminhemos sobre si, entendo que como eu prefiras a solidão e que não se aproximem de ti, essa é a razão de brilhares tanto assim, por isso és tão distante daqui, não sejas tímido, desce daí, vamos nos divertir, vem me contar as histórias de antes de eu existir, não te esqueças de antes o teu brilho diminuir, não teremos é muito tempo, porque amanhã eu posso não estar mais aqui, diferente de ti, por tão pouco eu existi e por tão pouco vou continuar a existir, pois tu esperas pelo amanhã mas o amanhã não espera por mim, a minha raça teve o seu começo, meio e felizmente está prestes a chegar ao fim.