Hoje pensei no que escrever.
No que a vida ainda esconde
nas frestas do tempo.
Olhei as pessoas passando,
e, sem querer,
tive medo do futuro.
Medo de não me realizar,
de não alcançar o que sonho.
É um medo interno,
quase invisível,
mas que corrói devagar.
Tenho medo disso ,
medo mesmo.
Mas sigo aprendendo
a respirar entre as incertezas,
a confiar no que cresce em silêncio,
a viver um peso
de cada vez.