Num alvorecer qualquer vi a revelação de luz em plena manhã de vida...
Um suspiro um tanto assustado, incompreendido rosto regado, na boca um gosto de sal...
Neófito, pronto ao primeiro compasso, pranto antes do passo, quero é o aconchego do colo de ternura...
Como um grito de rebento, inicia-se novo momento, receio e um espreguiçar inocente ao raiar da vigília...
Um desjejum de fé nesse dia que clareia, um olhar a vislumbrar no horizonte o grande astro que alteia, desnudada minha sombra...
Num alvorecer qualquer vi a revelação de luz em plena manhã de vida...