O jovem poeta dedilhando o amor
Em acordes frenéticos e viciantes
A intensa sensação de pavor
Que flameja o corpo todo,
Jamais sentida antes.
O perfume intrigante ao redor do seu rosto
O sentimento criminoso e delirante
Assume pra si que perdeu o controle
Tornando-se da paixão, um aspirante.
Enquanto samba seu coração
O corpo expira o tal amor
E de socorro em socorro
A mente libera o esplendor.
Pobre poeta nascendo, que por segundos
Ainda desconhece a dor do novo amor.