Javier Jimenez

Nostalgia do Tempo

A pele do desejo tem o aroma da luxúria,

Negar seus encantos é um ato de injúria.

Fluidos, respiros... Gemidos, tato... contatos, 

O Tempo congelado, assistindo nossos atos.

 

Um início clássico de romance apaixonado, 

Evoluindo para cenas de pecado consumado. 

De um atrito suave de lábios percorrendo as cervicais, 

A uma língua inquieta umedecendo as inguinais.

 

Orgia de sentimentos entre duas almas nuas, 

Testemunhas?

Nossos corpos e as sensações promíscuas.

No final... 

O relógio distraído voltou a andar com saudosismo,

De prestigiar a mistura sadica de paixão e masoquismo.