Dentro de mim,
a pedras de gelos que se convertem em granizos,
por mas que senti a chama em meu peito,
ela ainda rasga dentro de mim,
e cai gotas na aquela página em branco
que ficou apenas manchada com memórias,
sorrisos e aquele doce olhar
que se tornou a escuridão de um céu sem estrelas.
Ela me consome como uma ferida sem cura,
aquela flechada em que recebi
me despedaçou por completa,
deixando a marca que já não há mais nada além de vazio.
Serei apenas essa prisioneira
da minha própria chama,
em um jardim de lírios mortos.