Em uma manhã de sol escaldante, após semanas de chuva na cidade cinzenta, os raios solares voltam a brilhar. Decido visitar o parque onde nos encontrávamos — onde nos beijávamos, nos encarávamos, dávamos comida aos peixes e caminhávamos juntos.
O ar puro enche meus pulmões. Sentada no mesmo banco, fecho os olhos e jogo a cabeça para trás.
Os pássaros trazem música aos meus ouvidos, e meus pensamentos viajam para o passado, relembrando cada momento que tivemos aqui.
O doce dos seus lábios ainda me dá água na boca; minha respiração enfraquece.
Não quero abrir os olhos e encarar a realidade de que estou só — apenas desfrutando da companhia de um fantasma.