Em terras geladas
Vivo despido
À deriva
No vento seco e frio.
A chuva árida
Queima o meu corpo
O vento crespo
É ignóbil, corrupto
De vil índole
E de vigor abrupto.
Em terra estranha
Sou estrangeiro
Nesse mundo
Sou passageiro
Vagando sem rumo
Vivendo sem aprumo.