Me abraço
Há tanto espaço
Sinto o vazio, meu fracasso…
O horizonte se impõe ao longe
Só, não desejo seguir
Carrego tanto amor
Em tão pouco espaço
Se tornou lago, e eu monge
Tantos foram os planos, e assim
Embora os tenha, sinto-os tão longe
Feito o amor, jaz intacto, repousando
O coração bate acelerado
Cada vez que me lembro de ti
Penso que, aí me perdi…
Ontem o conheci, amei
E nada o trouxe para mim...
Quem ouvirá meu canto?
Quem irá enxugar meu pranto?
Chove lá fora
Chove cá dentro
Inundação de sentimentos...
Pendem meus braços
Perde-se o pensamento...