Guardada no silêncio ensurdecedor,
mergulho em fragmentos de mim.
Afundo em meus devaneios,
e me perco na ansiedade
do que virá do futuro.
Me acho,
me perco,
me agito,
me assossego.
Construo cidades inteiras
no aconchego de poucos metros,
me perco em labirintos,
e, por fim,
me organizo —
encontro um instante de paz.
Eliete Souza