No palco da tua indiferença, eu sou como o bobo da corte de coração partido, que ri para não chorar, meus olhos são espelho de dor que refletem a alma que arde apaixonado, enquanto tu como um rei impassível, não vê meu desespero.
Meu sorriso é uma máscara de dor, que esconde o pranto, e tu indiferente, não ouve minhas palavras.
Sou o bobo que dança ao som do teu riso, da tua alegria, mas por dentro um vulcão em intenso amor por ti, mas a diferença ameaça destruir a minha sanidade.
Quão longe estás de entender o amor que eu sinto por ti, quão cego estás de ver o coração que ganhou mais força por causa desse amor, mesmo não correspondido.
E sou visto como um louco, um pobre coitado, um ninguém, alvo de diversão para o seu riso, um bobo da corte, que se alegra, faço você rir de mim, igual rir de um bobo da corte.