Ao fundo de uma escola, algo está lá,
Tem cor igual ao céu — o que será?
De longe talvez uma piscina pareça,
Mas é um campo azul, nunca se esqueça.
O campo que há muito é usado,
Nos intervalos nunca será abandonado.
Onde turmas compartilham atividades,
E professores os incentivam a ter vontades.
As árvores trazem sombra ao lugar,
E lá alguém não esquece de sonhar.
O lado pessoal pode ser trazido,
Assim comparando ao menino esquecido.
À sombra espera que o chamem,
Mas, por favor, não o enganem.
A solidão é uma morte fria e crua,
Que pode ser impedida com a cura.
O corpo, frágil como uma folha de outono,
Fica no chão, entregue ao abandono.
Os olhos azuis, como o campo da escola,
Lá sempre imaginam a sua vitória.
Mas uma coisa é refletida,
Pois talvez ela nunca seja concedida.
A sua vitória não vem pelos outros,
E sim pelo seu próprio esforço.
O cabelo carvão balança com o vento,
E, infelizmente, ele cai no esquecimento.
Pois o sinal tocou — à sala tem de retornar,
E junto dele, o vazio há de ficar.
~onion.